Arquivo da categoria: Modernidade

Transformações no mundo do trabalho

Rogério Cavalcanti

As transformações recentes no mundo do trabalho têm sido intensas e impactantes. O avanço da tecnologia tem sido a principal força por trás dessas mudanças, criando novos empregos e redefinindo as demandas e habilidades necessárias para os existentes.

A globalização está permitindo que empresas tenham acesso a mão de obra e recursos de todo o mundo, criando novas oportunidades, mas também intensificando a competição global pelos trabalhadores mais qualificados. A mudança nas necessidades dos consumidores também está mudando a forma como as empresas fornecem bens e serviços, o que pode ter um impacto na criação de empregos.

Uma das transformações mais notáveis é a automação de muitas tarefas que antes eram realizadas manualmente. Isso tem resultado na eliminação de alguns empregos tradicionais, mas também tem criado novas oportunidades em áreas como inteligência artificial e robótica. A automação de tarefas está substituindo trabalhadores em muitos setores, como a indústria, a logística e o atendimento ao cliente.

A popularização de dispositivos móveis, a nuvem e a Internet das coisas estão permitindo que as pessoas trabalhem de qualquer lugar e a qualquer hora. Além disso, as ferramentas de colaboração em tempo real estão mudando a forma como as equipes trabalham juntas e permitindo que as pessoas colaborem em projetos em diferentes partes do mundo.

Outra mudança importante é a intensificação do trabalho remoto, impulsionada pela pandemia de COVID-19. Com a tecnologia permitindo que as pessoas trabalhem de qualquer lugar, as empresas estão repensando suas estruturas de escritórios e a necessidade de localização física para seus funcionários.

Além disso, a “economia gig” – um arranjo alternativo de emprego/trabalho em que as pessoas exercem uma atividade freelancer e recebem separadamente por cada projeto/serviço – está crescendo rapidamente. Isso está mudando a forma como as pessoas pensam sobre a carreira e a segurança do emprego, e também está criando novas oportunidades para a flexibilidade e a independência financeira.

No entanto, as transformações também estão criando novos desafios, como a proteção dos direitos dos trabalhadores e a garantia de condições justas e equitativas. Além disso, aumenta a preocupação com a capacitação para as habilidades do futuro, já que as demandas estão mudando rapidamente.

Em resumo, as transformações no mundo do trabalho estão acontecendo em um ritmo acelerado e estão mudando a forma como pensamos sobre emprego e carreira. Enquanto isso pode trazer novas oportunidades, também requer adaptação e soluções para garantir a proteção e a justiça para todos os trabalhadores.

Foto por Peter Fazekas em Pexels.com

Relações entre tecnologia e sociedade

Rogério Cavalcanti

As relações entre tecnologia e sociedade são complexas e dinâmicas, com múltiplos impactos e influências mútuas. A tecnologia é vista como um fator importante na evolução e desenvolvimento da sociedade, mas também como uma força que pode ter efeitos negativos e desequilibrar as estruturas sociais existentes.

Desde a antiguidade, a tecnologia tem sido utilizada como um meio para melhorar a qualidade de vida das pessoas e solucionar problemas sociais. Por exemplo, a invenção da roda permitiu o transporte de cargas maiores e mais eficientes, enquanto a invenção da imprensa permitiu a disseminação de informações de forma mais ampla e rápida.

Ao longo da história, as inovações tecnológicas têm sido uma fonte constante de transformações sociais e econômicas. Desde a invenção da roda até a era da informação, a tecnologia tem sido um catalisador para mudanças significativas na sociedade. Por exemplo, a invenção da impressora móvel no século XV permitiu a divulgação de informações e ideias a uma escala sem precedentes, ajudando a alimentar a Reforma Protestante e a Ilustração.

A Revolução Industrial do século XVIII e XIX foi outra mudança tecnológica importante que teve um impacto significativo na sociedade. A máquina a vapor e outros avanços tecnológicos permitiram a produção em massa de bens, transformando a economia e a sociedade. A Revolução Industrial também criou novos empregos e trazendo melhorias na qualidade de vida para muitas pessoas.

A tecnologia também tem tido um impacto significativo nas relações sociais. A invenção do telefone no século XIX e a popularização da Internet no final do século XX mudaram a forma como as pessoas se comunicam e se relacionam. Ela tem aumentado a conectividade global, permitindo que as pessoas compartilhem informações e ideias com outras pessoas de todo o mundo.

Na atualidade, a tecnologia é uma parte fundamental da vida cotidiana, tendo um impacto profundo em quase todos os aspectos da sociedade, incluindo a economia, a política, a cultura e a comunicação. A Internet e as redes sociais, por exemplo, têm transformado a maneira como as pessoas se conectam, compartilham informações e se expressam.

No entanto, essa tecnologia também pode ter efeitos negativos na sociedade. A automação e a robótica, por exemplo, podem levar ao desemprego em setores específicos, enquanto a exposição excessiva à tecnologia pode afetar a saúde mental e física das pessoas. Além disso, a tecnologia pode ser usada para fins malintencionados, como espionagem, controle social e manipulação de informações.

Em conclusão, as relações entre tecnologia e sociedade são complexas e multifacetadas. Embora a tecnologia possa ter muitos benefícios e facilitar a vida das pessoas, também é importante reconhecer seus potenciais impactos negativos e desafios. É crucial que as sociedades trabalhem juntas para maximizar os benefícios da tecnologia e minimizar seus efeitos negativos, garantindo uma utilização equilibrada e responsável da tecnologia.

Revolução Tecnológica

Após o desenvolvimento científico e tecnológico dos últimos anos, podemos perceber uma transição gradual de um mundo materialista e tangível para um mundo digital e intangível.

Os segredos dos donos de redes sociais para viciar e manipular, segundo o ‘Dilema das Redes’

Se você assistiu o documentário “O Dilema das Redes”, que está na Netflix, muito provavelmente pensou duas vezes quando recebeu uma nova notificação pelo seu telefone. Neste vídeo, o repórter Ricardo Senra mostra 5 pontos-chave denunciados por ex-executivos das redes sociais que você usa no seu telefone.

Inclusão digital e sua importância

INCLUSÃO DIGITAL É O PLENO ACESSO DA POPULAÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: INFRAESTRUTURA, INTERNET E APARELHOS NECESSÁRIOS.

Castells e o Capitalismo Informacional

Chegou a hora de bater um papo com o Professor Krauss sobre um dos mais importantes pensadores contemporâneos: Manuel Castells. Sociólogo espanhol que analisa, entre outros assuntos, os impactos das novas tecnologias da informação e comunicação sobre a vida humana.

Pierre Lévy e a Cibercultura

Confira aqui um papo com o Professor Krauss envolvendo os impactos causados pela internet sobre a vida em sociedade, na visão do renomado cientista social: Pierre Lévy!

Chique é consumir de forma consciente e barata

Rogério Cavalcanti

Quem está antenado com o universo da moda já percebeu que a tendência atual – e para os próximos anos – é a sustentabilidade ligada ao consumo de roupas e acessórios, além de outros tipos de produtos. Esta ideia inovadora vem angariando cada vez mais adeptos dos mais variados estilos por todo o mundo, inclusive aqui no Brasil. Por estas bandas é possível notar como tem aumentado vertiginosamente o número de pessoas, famosas ou não, que frequentam bazares e brechós espalhados pelas diversas cidades do nosso país e também pela Internet.

Acontece que bazares e brechós estão se tornando lugares ideais para quem busca encontrar uma peça exclusiva e de qualidade a preços atraentes, bem abaixo dos praticados pelo mercado.

Além disso, esses lugares cheios de charme e bastante descolados representam mais do que simplesmente uma loja de roupas ou de objetos usados. Eles simbolizam um estilo de vida livre e despojado, próprio de uma pessoa consciente das questões que envolvem a vida em sociedade e sua relação com a economia e com a natureza. Num bazar ou num brechó bem incrementado, é possível encontrarmos soluções pontuais para nossa casa e estilo e, também, nos encantarmos com as belas surpresas que nos aguardam, cada uma mais interessante do que a outra.

Atualmente, lugares como esses se encontram espalhados pelo mundo inteiro e, como disse lá em cima, vem ganhando adeptos entre as mais variadas celebridades. Uma delas, a Top Gisele Bündchen, segundo consta, costuma frequentar brechós na cidade de Nova Iorque. Outro caso famoso é o da atriz Julia Roberts que participou da cerimônia de entrega do Oscar vestindo um modelo que, conforme ela própria declarou, foi comprado em um brechó por uma bagatela de nada mais do que 20 dólares. Até mesmo a atriz de Hollywood, Nicole Kidman, também já revelou ser uma cliente assídua de brechós como afirma Sandra Parani no seu artigo “A sustentabilidade da moda brechó”.

Como dá para notar, este segmento atrai um público bastante variado e exigente que, além de artistas e celebridades, costuma também ser frequentado por pessoas de diferentes idades e classes sociais.

E essas pessoas buscam encontrar, além de preços mais em conta, artigos originais e únicos, o que é outra vantagem oferecida nesses lugares alternativos: a exclusividade dos artigos, pois, raramente alguém terá outra peça igual a sua. Isso quer dizer que fazer compras em um bazar ou em um brechó não é a mesma coisa que ir ao shopping, por exemplo, onde encontramos expostas várias peças da mesma roupa ou modelo, porém em tamanhos e cores variados.

Que o consumidor atual está mais exigente e mais consciente de suas atitudes e responsabilidades, nós já sabemos; e uma consequência disso é que vem crescendo também a ideia de que comprar em bazar ou brechó é estar super na moda, ou seja, ser chique de uma maneira mais ampla, pois significa, antes de tudo, uma atitude inovadora e uma defesa criativa das práticas de sustentabilidade. Exatamente! Ao comprar uma peça seminova ou de segunda mão, você vai contribuir para que novas peças de roupas deixem de ser produzidas, colaborando direta e indiretamente na redução do uso de matérias-primas e insumos que serão utilizados na fabricação das roupas que usamos. Dessa forma, com o consumo consciente e sustentável, estaremos contribuindo para a preservação do meio ambiente, além de economizar uma boa grana. Não é o máximo? Pois é… Num bazar ou brechó bem estruturado podemos encontrar praticamente de tudo, como peças de roupas e acessórios que, por algum motivo, nunca foram usados ou que foram pouco ou quase nada utilizados, peças provenientes de lojas que faliram ou de coleções passadas de grifes e coisas desse tipo. Além de roupas, calçados, cintos, bolsas e carteiras, é possível encontrarmos também móveis antigos e novos, bicicletas, brinquedos, objetos de arte, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos, louças, bijuterias e utensílios de uso doméstico em geral e otras cositas más.

Foto por cottonbro em Pexels.com

Enfim, com tudo isso dá pra dizer que um bom bazar ou um brechó, além de representar uma economia e tanto no orçamento e um incremento exclusivo no visual, ainda pode ser a solução para muitos artigos e produtos que “já não têm mais utilidade para seus antigos donos, mas que podem perfeitamente ser úteis para novos donos”1. Portanto, quem deseja economizar e, além disso, preservar o meio ambiente e praticar a sustentabilidade de forma eficiente e consciente, não pode deixar de seguir à risca a orientação dos 3R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar! E onde mais poderíamos praticar esta ideia de forma tão prazerosa senão visitando, seja no mundo físico ou no virtual, um belo, gracioso e exuberante bazar? Por isso é sempre bom lembrar: estar na moda é preservar a natureza; “chique é comprar barato”.

1 Sandra Parani. A sustentabilidade da moda brechó. (http://www.artigonal.com/meio-ambiente-artigos/a-sustentabilidade-da-moda-brecho-6777729.html).

Saúde ambiental, conceito e riscos

Nesta videoaula aborda-se o conceito de saúde ambiental e de indicadores de saúde, como, por exemplo, taxa de mortalidade infantil, cobertura do saneamento básico e incidência de doenças, em nível local, regional ou nacional.